2.10.06

MERDAS QUE CHATEIAM

Quando desenvolvemos um trabalho esperamos a recompensa.
Pode ser em géneros ou em dinheiro (que afinal é um género, também).
Nunca trabalhamos em vão.
A recompensa pode até ser o bem-estar de ver o trabalho terminado ou ver reconhecidas as nossa capacidades de o realizar; pode ser a obtenção de um grau de mestre ou doutor; pode ser também ver o outro criado ou saudável.
Neste último trabalho que fiz ainda não vi nenhuma destas.
Depois de ter aturado um ser que de humano só tem fachada ou máscaras, ter realizado e ter ajudado num trabalho que era apenas um amontoado de palavras bonitas, vejo-me privada da única retribuição que poderia ajudar a um sentimento mais ameno.
Há pessoas destas.
Como obrigar ao pagamento? Passa pela minha afirmação inequívoca dessa necessidade; pela minha frontalidade; pela minha assertividade.
Logo se vê, mas não me queixo mais.
O próximo post será de denúncia: com nome, idade, tipo de trabalho, e tudo o resto.
Posso denegrir?
Serei, alguma vez, colocada perante a justiça pelas minhas palavras?
Como dizem no Alentejo "Ah, puta dum cabrão".

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